Estilo e Perfis Comportamentais: qual o seu?

Você deseja uma promoção, mas tem dificuldade para se expor no trabalho?

Você está a procura de um relacionamento, mas quando sai ninguém se aproxima de você para flertar?

Você percebe que os colaboradores da sua equipe tem medo de te procurar para buscar ajuda ou solucionarem dúvidas?

Você quer assumir os negócios da família, mas ainda é vista como uma menina, apesar de já ser uma mulher adulta e competente?


Esses são apenas alguns dos problemas que as clientes que me procuram desejam solucionar.

Nossos problemas de comunicação visual, e portanto de estilo, estão diretamente relacionados ao nosso grau de disponibilidade para nos mostrarmos e sermos vistos, nossa acessibilidade e tolerância à vulnerabilidade.

Ou, por outro lado, com o grau com que tentamos nos proteger e, como consequência, acabamos nós mesmos nos tornando invisíveis ou nos disfarçamos sobre um estilo que funciona como uma armadura. Logo acaba transmitindo, rigidez, autossuficiência, distanciamento, etc. O que nos faz, dessa maneira, parecer mais bravos, duros ou inacessíveis do que realmente somos.

Você anda se escondendo?

Normalmente os dois lados são marcados por feridas emocionais e questões de autoestima. Portanto, ambos escolhem, na maioria das vezes de maneira não intencional, uma imagem, um estilo, que é armadura. Que protege, ao invés de ser ferramenta que impulsiona!

Os inacessíveis:

A pessoa 1, vamos chamá-la assim, que parece mais rígida e inacessível do que é (ou do que gostaria de ser), pode já ter sido traída, abandonada, passada pra trás, mal tratada, etc. Ela muito provavelmente já se decepcionou em um nível profundo com alguma(s) pessoa(s). Ela pode ainda ter tido uma vida difícil e precisou, mais do que a maioria de nós, travar batalhas realmente difíceis para chegar onde está hoje.

E então ela prefere se fechar, acreditando que assim evitará ser ferida novamente. Ninguém gosta de ser ferido! E dificilmente alguém se mantém aberto quando acredita que a ameaça ainda é real.

estilo inacessível

O que pode acontecer com essa pessoa é adotar um estilo que a faça ser vista como muito fechada ou brava, as outras pessoas podem ter receio de se aproximarem para pedir ajuda ou para se relacionarem. São pessoas que se queixam de irem para a balada e ninguém se aproximar para um flerte. Elas perdem cargos gerenciais porque são vistas como pouco agregadoras e bem relacionadas, etc.

Os acessíveis até demais:

Por outro lado, as pessoas “acessíveis” demais (vamos chamá-las de pessoas 2), também tem as suas dores. Ambos os perfis tem questões de autoestima e funcionam pautadas no medo e na evitação de situações dolorosas. Só que aqui, a pessoa 2 quer a todo custo agradar ao outro, ser aceita e vista como amigável e acolhedora. Mesmo que isso custe a sua própria vontade e muitas vezes a sua autonomia e independência.

São pessoas cujo estilo pode fazer com que acabem sendo vistas como frágeis, imaturas, ingênuas, pouco competentes, fracas. Como resultado a queixa mais comum é de ser vista como menina, quando na verdade se é um mulherão! É aquela pessoa que para não desagradar, não se expõe no trabalho e acaba não conseguindo a promoção (ou o cliente) que desejava, é aquela mulher que sempre atrai canalhas que as fazem de bobas, que tem dificuldades para se posicionar diante de situações ou pessoas difíceis e confrontadoras, etc.

estilo frágil

Não existe milagre…

Esses padrões não nascem de um dia para o outro e, portanto, também não desaparecem de um dia para o outro!

Não adianta montar para a pessoa 1 um plano de estilo que comunique leveza, acessibilidade e flexibilidade sem, contudo, trabalhar esses aspectos no seu comportamento e no seu emocional.

Ela provavelmente se sentirá extremamente vulnerável e desconfortável no novo visual e pode, em pouco tempo, portanto, retomar os antigos hábitos.

Da mesma forma não adianta vestir a pessoa 2 de força, independência e arrojamento, sem trabalhar esses aspectos em seu comportamento e no seu emocional. Ela, muito provavelmente, também se sentirá desconfortável e inadequada em pouco tempo.

É preciso haver congruência entre o seu estilo e o que você pensa!

A verdade é que, se não há congruência entre o que vestimos, nosso estilo e o que acreditamos sobre nós mesmos, o comportamento (de vestir) não se sustenta!

Hábitos! Essa palavra vale ouro! E treino comportamental é isso: implementar hábitos (comportamentos) mais alinhados com nossa verdade, com nossos valores e com nossos desejos. De outra maneira dificilmente alcançaremos os resultados que almejamos.

E se vestir é comportamento, é hábito diário, que facilmente entra no piloto automático regido por regras internas e emoções que muitas vezes desconhecemos, nos levando por um caminho diferente daquele que conscientemente dizemos querer.

Portanto o trabalho precisa ser conjunto: quem eu acredito ser? Quais são as verdades sobre mim? E aí sim: agora que eu sei a minha verdade, como eu posso comunicá-la da melhor forma? Como traduzir quem eu sou em roupas e estilo?

Não fundo, no fundo, não é nunca sobre suas roupas! É sobre a sua história de vida, suas emoções, seus sonhos, suas dores e seus valores!

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